6.11.07

âmbar

Móveis antigos cobertos por poeira.
Uma folhinha do sagrado coração
pendurada na parede.
Estofados velhos e rasgados.
Um quadro de feira da última ceia.
E um ambiente que se ilumina
apenas pela pequena TV
(quase nunca desligada).

Às vezes a tristeza de um lugar
é maior que a tristeza de seus habitantes.

6 comentários:

Julia disse...

Oi Vinícius querido,

muita tristeza, e sempre a luz da TV pra "iluminar"...

alineaimee disse...

nossa, lembra a casa da vovó...

Tio Vinix disse...

bom, hein rapaz...

Carol M. disse...

Curti, Vini! Ah, e te linkei finalmente.

Beijo.

Anônimo disse...

Vinicius: primero de todo disculparme por no poder escribirte en portugués. Me pongo en contacto contigo porque he leído un par de poemas tuyos traducidos por Joan Navarro y uno especialmente, "Lexicologia", me ha llamado mucho la atención. No sé cómo contactar contigo, pero mi e-mail es noemimontetes@yahoo.es. Muchas gracias por todo y hasta pronto,

Noemí

Leandro Jardim disse...

baião, gostei desse poema :)